Monitores:
DENGUE - Giliane Rasbold
AGUA - Nicholas Scharnik
Estamos aqui para salvar o Meio Ambiente! somos uma gota no meio de um oceano, mas sem ela, o oceano será menor. Precisamos de você ao nosso lado! Salvando nossas florestas, protegendo nossos animais e lutando contra a poluição e degradação do nosso planeta!
Nos dias 5 e 6 de Abril de 2008, o Ecoclube GADS, do Município de Godoy Moreira e o Ecoclube, AMAR do Município de Rosário do Ivai, realizaram o 2° Intercâmbio Ecológico entre grupos ambientais do Vale do Ivaí. A experiência pioneira contou com a participação de mais de 30 jovens de diversas idades, que realizaram atividades de turismo ecológico, dinâmicas de grupo, esportes, debates e troca de experiências entre o grupo anfitrião (GADS) e o grupo visitante (AMAR). O objetivo do encontro foi o fortalecimento dos grupos de ambas as cidades através da interação voluntária dos jovens e facilitadores. Segundo alguns jovens, esta iniciativa foi muito válida e criou fortes laços de amizade entre os Ecoclubes.
O evento contou com o apoio das Prefeituras Municipais, pessoas da comunidade e do comércio local de Godoy Moreira.
O porque que o nosso ECOCLUBE de GODOY MOREIRA recebeu o nome de DOROTHY STANG.
Em homenagen irmã Dorothy Stang, 73 anos, assassinada com seis
tiros no município de Anapu, no estado do Pará, em 2005. A
missionária americana naturalizada brasileira, da congregação
das irmãs de Notre Dame de Namur trabalhava em defesa das
causas ambientais, agrárias e de direitos humanos.
Três dos cinco acusados pelo assassinato já foram condenados
mas os mandantes do crime continuam soltos. A Justiça aguarda
a apreciação de um recurso do fazendeiro Regivaldo Galvão, o
Taradão, para marcar o julgamento. O do fazendeiro Vitalmiro
Bastos de Moura, o Bida, está agendado para abril.
O episódio é o reflexo da Amazônia que sofre com assassinatos, grilagem
de terras, trabalho escravo e destruição. Apesar de ser um caso de
repercussão mundial a violência no campo não tem fim. Crimes
praticados por madeireiros e fazendeiros que têm seus interesses
econômicos ameaçados ainda são registrados. Diante dessa situação,
entidades e movimentos sociais instituíram o dia 12 de fevereiro como
um dia de luta em defesa da Amazônia e contra a impunidade.
Para marcar a data várias atividades de homenagem foram organizadas
pelos movimentos sociais. Pela manhã foi realizada uma celebração
ecumênica. No período da tarde uma comissão dos movimentos
sociais deve apresentar para a governadora Ana Júlia Carepa um
documento sobre a situação no campo após a morte de Dorothy.
Quem foi Dorothy Stang
Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dórote
(Dayton, 7 de junho de 1931 — Anapu 12 de fevereiro de 2005)
foi uma freira norte-americana naturalizada brasileira.
Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa
fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin
de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional
reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco
continentes.
Ingressou na vida religiosa 1948, emitiu seus votos perpétuos – pobreza,
castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em
escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander
School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).
Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado
do Maranhão.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto
aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e
missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de
reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da
Transamazônia. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos
fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua
participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou
as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no
Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando
reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua
fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e
a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da
Transamazônica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa
e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de
diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca
de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e
à exploração da terra na Região Amazônica.
Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos,
Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação
de professores na rodovia Transamazônica, que corta ao meio a
pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar
intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir
e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos
no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor
numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.